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O Filósofo da Liberdade / Por Sid Fontoura

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  Epicuro de Samos foi um filósofo grego (271 a. C / 323 a. C) do período helenista, após a morte de Alexandre Grande em 322.a.C. O filósofo pregava uma vida simples mas feliz, não uma vida de recolhimento ou isolamento do mundo exterior. Segundo ele, devemos buscar uma vida tranquila e agradável, e para isto bastaria conhecermos exatamente aquilo que nos deixaria felizes e identificarmos quais as nossas reais necessidades, o restante seria frívolo e inútil. Para o filósofo toda a capacidade de sermos felizes está dentro de nós mesmos, basta encontrá-la e saber exatamente como lidar com ela. Epicuro afirmava que precisamos dedicar nossos dias e nossa atenção a cada minuto de nossa vida, não vivermos em uma vida vazia e contemplativa, mas uma vida de momentos felizes. No livro ´´Epicuro, cartas para a felicidade` (editora Unesp. 2002) percebemos que em sua filosofia de vida, as pessoas felizes veem o passado com gratidão, alegram-se com o presente

O Lobo dentro de nós / Por Sid Fontoura

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  Como conhecer-nos a pleno, se vagas e duvidosas, devo admitir, são as maneiras que dispomos para entrarmos no centro do nosso eu, e decifrar os mistérios de nossa criação. Como reconhecer a missão que a nós foi dada pelo criador, e principalmente, como saber se servimos ao bem, ou se enveredamos pelos nebulosos caminhos da mal, se não podermos compreender Deus nas suas obras visíveis, como então compreendê-lo nos seus inconcebíveis pensamentos que dão vida às suas obras? Se não podemos compreendê-lo nas suas criaturas objetivas, como compreendê-lo então nas suas disposições de ânimo substantivas e nas suas fases de criação? Este, talvez incrédulo, pensamento teria levado a frenologia a admitir, como um princípio inato e primitivo da ação humana, existir algo de paradoxal que podemos chamar de essência da maldade, na falta de termo mais característico. No sentido que deu, é de fato, em nossos dias, um mestre de fantoches. Sob sua influência agimos sem objetivo compreensível, ou, se

Comodidade e Pessimismos / Por Sid Fontoura

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  O pessimismo tem um duplo sentido negativo, o primeiro é embaçar a perspectiva de futuro, o segundo e retardar a motivação, ou seja, destruir a ação quase por completa. O pessimismo é cômodo pois desobriga a nós de pensar no dia de amanhã. Apenas esperamos acontecer, e se não der certo diremos: eu já sabia.